19.9.06

Construtivismo- Piaget

"O Construtivismo de Jean Piaget
A obra de Jean Piaget é considerada por muitos autores como de uma abordagem Cognitivista. É assim que a professora Mizukami (1986) a classifica. Aqui, no entanto, vamos considerar o trabalho de Piaget como dentro do Construtivismo, para diferenciá-lo do trabalho cognitivista de David Ausubel. Há muitos autores construtivistas de grande valor para um fundamento didático. Exemplo deles são Constance Kamii, Vygotsky, Wallon, Emilia Ferreiro e Lauro de Oliveira Lima. Segundo Piaget (1976 a), a evolução do conhecimento científico teve três fases bem claras:
Antes do Helenismo, a humanidade viveu séculos sem se preocupar muito com as explicações do ?porquê? dos fenômenos. A essa fase da História Piaget denominou de empírica, pois o homem mais praticava do que explicava. Com os Gregos, a civilização iniciou sua fase gnóstica, em que o homem tentou explicar racionalmente os fenômenos. Aí que teve início nosso conhecimento científico ocidental. Mais recentemente, na concepção de Piaget, a ciência não pergunta mais somente ?por que acontece este ou aquele fenômeno?. Ela quer saber é ?para que serve esta explicação científica?. Temos, então, a fase da aplicação na indústria de nossos dias. Assim teria sido a evolução da inteligência da humanidade. Torna-se iimportante salientar que o homem levou séculos para ultrapassar o simples empirismo. Para chegar a teorizar, a civilização teve de fazer, manusear e intuir durante milhares de anos. Este foi o percurso natural da espécie humana. Toda a obra piagetiana demonstra que este também é o percurso natural de desenvolvimento da interligência de cada ser humano. Há uma fase em que a criança tem uma inteligência prática ? ela é mais adiantada em ação do que em palavras; há outra em que ela faz afirmações a respeito do mundo sem se preocupar em demonstrar ou justificar; e há outra fase em que a pessoa realiza uma auto-submissão a uma disciplina qualquer, aplicando a si própria um plano de vida (PIAGET, 1976 b). O que se pergunta, então, é: por que a escola não dá tempo para o aluno manusear algo, antes de ele compreender a explicação científica? Piaget jamais criou um método de ensino. No entanto, qualquer que seja o interesse de aplicarmos esses fundamentos, deveríamos chegar a um ensino que tivesse as seguintes características (cf. RONCA e ESCOBAR, 1980):
procedimento indutivo;
possibilidade de erros;
participação do aluno."
O texto acima foi pesquisado com intenções de aprofundar meus conhecimentos sobre o construtivismo de Piaget

18.9.06

Teorias


Iniciando meus estudos e pesquisas sobre Teorias descobri Papert:

O sul-africano Seymour Papert é um dos maiores visionários do uso da tecnologia na educação. Em plena década de 1960, ele já dizia que toda criança deveria ter um computador em sala de aula. Na época, suas teorias pareciam ficção científica. Entre 1967 e 1968, desenvolveu uma linguagem de programação totalmente voltada para a educação, o Logo. Mas a comunidade pedagógica só passou a incorporar as idéias de Papert a partir de 1980, quando ele lançou o livro Mindstorms: Children, Computers and Powerful Ideas ? no qual mostrava caminhos para utilização das máquinas no ensino. As escolas começaram a usar computadores. Ok. Mas isso não representou uma mudança na forma de educar. O computador servia apenas como suplemento para o papel tradicional de professores e alunos. Agora, Papert enxerga uma mudança drástica para breve e não serão as escolas que vão impulsionar as transformações... mas as crianças. Papert é matemático, Ph.D, diretor do grupo de Epistemologia e Aprendizado do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e um dos fundadores do MIT Media Lab, onde continua pesquisando. Ele também trabalha em um programa de educação de jovens infratores em Maine, onde mora.