13.10.06

Tecnologias na Educação Especial-PROA 7

Lendo o texto disponivel na biblioteca da PROA 7, sobre a proposta de Educação inclusiva:notas para ampliar o debate, cuja as palavra chaves são EDUCAÇÃO, INCLUSÃO, PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS, percebi que minhas inquietações quando tenho que usar o termo deficiente, também se fazem presentes nas palavras da autora Adriana da Silva Thoma quando propõe um debate sobre o que comumente classificamos como normalidade e anormalidade nos dias de hoje.A questão da educação especial vem reduzindo os sujeitos deficientes a sua deficiência. Nocões de identidade, de diferença e de diversidade vem sendo confundidas, substituidas umas pelas outras. A autora enfatiza a reflexão sobre as possibilidades,os limites de um projeto educacional com qualidade para todos, portadores de necessidades educativas especiais ou não.Entendo que as tecnologias na Educação Especial devem ser problematizadas e pensadas de forma que o sujeito com deficiência, cegos,surdos, mudos, paraplégicos, enfim,todas as deficiências que existam em determinado ambiente sejam adequadas as palavras de Skliar,1999, p 18 quando diz que devemos "compreender o discurso da deficiência,para logo revelar que o objeto desse discurso não é a pessoa que está numa cadeira de rodas ou que usa um aparelho auditivo ou o que não aprende segundo o ritmo e a forma como a norma espera, senão os processos sociais,históricos,econômicos e culturais que regulam e controlam a forma acerca de como são pensados e inventados os corpos e as mentes dos outros."
No final do texto a autora nos deixa claro que a inclusão escolar poderá ser um sucesso ou fracasso, já que "as experiências tanto podem ser bem ou mal sucedidas, dependendo da perspectiva da qual se olha os sujeito implicado neste processo".

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